No reino da teologia cristã, os demônios frequentemente surgem como temas de intriga e mal-entendidos. Essas entidades espirituais, frequentemente retratadas na cultura popular como forças malévolas, desempenham um papel significativo na narrativa bíblica e na escatologia cristã. No entanto, a maneira como os demônios são retratados na mídia e no folclore muitas vezes se desvia de suas descrições bíblicas e teológicas. Abordar esses equívocos requer uma exploração cuidadosa das escrituras, da tradição e da teologia fundamentada.
Um dos equívocos mais comuns sobre os demônios é a crença de que eles possuem atributos semelhantes aos de Deus, como onipresença (estar presente em todos os lugares) e onipotência (todo-poderoso). Esse erro provavelmente decorre de uma ênfase exagerada no poder de Satanás, muitas vezes estendendo esses atributos divinos aos seus servos demoníacos. No entanto, a doutrina cristã afirma que apenas Deus é onipotente, onisciente e onipresente.
Satanás e seus demônios, sendo seres criados, não compartilham desses atributos divinos. Eles são limitados em poder e presença. Como Martinho Lutero escreveu famosamente em seu hino,