2 min de leitura
Assim como a neve no verão, como a chuva na colheita, assim também não convém a honra para o tolo.
2Como um pássaro a vaguear, como a andorinha a voar, assim também a maldição não virá sem causa.
3Açoite para o cavalo, cabresto para o asno; e vara para as costas dos tolos.
4Não respondas ao tolo conforme sua loucura; para que não te faças semelhante a ele.
5Responde ao tolo conforme sua loucura, para que ele não seja sábio aos seus próprios olhos.
6Quem manda mensagens pelas mãos do tolo é como quem corta os pés e bebe violência.
7Assim como não funcionam as pernas do aleijado, assim também é o provérbio na boca dos tolos.
8Dar honra ao tolo é como amarrar uma pedra numa funda.
9Como espinho na mão do bêbado, assim é o provérbio na boca dos tolos.
10Como um flecheiro que atira para todo lado, assim é aquele que contrata um tolo ou que contrata alguém que vai passando.
11Como um cão que volta a seu vômito, assim é o tolo que repete sua loucura.
12Viste algum homem sábio aos seus próprios olhos? Mais esperança há para o tolo do que para ele.
13O preguiçoso diz: Há uma fera no caminho; há um leão nas ruas.
14Como a porta se vira em torno de suas dobradiças, assim o preguiçoso se vira em sua cama.
15O preguiçoso põe sua mão no prato, e acha cansativo demais trazê-la de volta a sua boca.
16O preguiçoso se acha mais sábio aos próprios olhos do que sete que respondem com prudência.
17Aquele que, enquanto está passando, se envolve em briga que não é sua, é como o que pega um cão pelas orelhas.
18Como o louco que lança faíscas, flechas e coisas mortíferas,
19Assim é o homem que engana a seu próximo, e diz: Não estava eu só brincando?
20Sem lenha, o fogo se apaga; e sem fofoqueiro, a briga termina.
21O carvão é para as brasas, e a lenha para o fogo; e o homem difamador para acender brigas.
22As palavras do fofoqueiro são como alimentos deliciosos, que descem ao interior do ventre.
23Como um vaso de fundição coberto de restos de prata, assim são os lábios inflamados e o coração maligno.
24Aquele que odeia dissimula em seus lábios, mas seu interior abriga o engano;
25Quando ele te falar agradavelmente com sua voz, não acredites nele; porque há sete abominações em seu coração;
26Cujo ódio está encoberto pelo engano; sua maldade será descoberta na congregação.
27Quem cava uma cova, nela cairá; e quem rola uma pedra, esta voltará sobre ele.
28A língua falsa odeia aos que ela atormenta; e a boca lisonjeira opera ruína.